Dia a Dia

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NOTÍCIA EXTRAÍDA DO SITE GLOBO.COM
27/08/2010 10h00 - Atualizado em 27/08/2010 10h37

BRASILEIRO DETIDO NO CAIRO RETORNA AO PAÍS

'Tive medo de ser torturado', diz brasileiro detido no Cairo. Guia turístico comia uma vez por dia. Material religioso que brasileiro portava estava em árabe.

Guia turístico encontra amigos ao desembarcar em
São Paulo (Foto: JB Neto/Agência Estado)
Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, na região metropolitana de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (27), o guia turístico brasileiro detido no Cairo, capital do Egito, disse que teve medo de ser torturado. Ele foi deportado para o Brasil na quinta-feira (26). Dagnaldo Pinheiro Gomes foi detido depois de ser acusado de promover atividades religiosas.

"Tive medo de sair dali e ir para um lugar de tortura. Estava com prisioneiros que já tinham sido torturados. Eles sempre falavam: você pode ser torturado se a sua embaixada não lhe encontrar rápido", afirmou Dagnaldo.

Ele disse que comia uma vez por dia, mas negou ter sido vítima de maus tratos. "Tinha direito a um pouco de comida uma vez por dia. Às vezes pedia água e eles não me davam, mas isso eu até entendo porque esse é o mês de jejum deles", declarou referindo-se ao Ramadã.

Dagnaldo afirmou ainda que o material religioso que foi encontrado no seu carro estava em árabe. Porém, ele negou que fazia promoção de sua religião, o que é proibido no Egito. "No meu carro tinha um material cristão. Essa foi a acusação [para me prender]. É um material que qualquer cristão pode ter", disse o guia, que morou por mais de sete anos no país. Ele foi informado por autoridades locais de que ele não pode voltar ao Egito.

Na terça-feira (24), o Itamaraty informou que o brasileiro havia sido detido com outras duas brasileiras, que já foram liberadas.

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COMENTÁRIO INICIAL: O que colocamos em análise aqui é, em primeiro lugar, que ainda não sabemos se havia intenção de doar ou comercializar o material encontrado e confiscado. Em paralelo a isso, lembramos do holandês chamado de "irmão André", que escreveu há algumas décadas o livro "O Contrabandista de Deus". Aquele missionário entrava em diversos países da então União Soviética, carregando Bíblias e material evangelístico nos diversos idiomas daqueles povos. O material era cuidadosamente escondido no carro. Algumas vezes, sequer o escondiam. Nunca preso, o "irmão André" acabou por escrever o livro que o tornou conhecido. As perguntas em voga nos meios cristãos, àquela época, eram: aquele procedimento era correto para um cristão? estaria ele amparado por uma Ética superior ou justificativa aceitável? Estava o "irmão André" cumprindo ou descumprindo ordens bíblicas e especialmente as do Senhor Jesus? A que desdobramentos, em outras áreas, seus atos conduziam? Ao declarar-se mundialmente "contrabandista de Deus", ele estava honrando ou denegrindo o nome de Deus?
Bem, agora não sabemos se está se dando caso semelhante. Mas aproveitamos para abrir a quem acesse nosso blog a oportunidade de se expressar sobre isso. Você está com a palavra! Qual a sua opinião?

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